quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Amor de Slavação - Camilo Castelo Branco - Sobre o autor

http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/download/Amor_de_Salvacao.pdf

Nascido em Lisboa em 1825, Camilo ficou órfão de mãe aos
dois anos e de pai aos dez, passando a ser criado por uma tia e uma irmã. Aos 16 anos casou-se com Joaquina Pereira e, dois anos depois, em 1843, matricula-se na Faculdade de Medicina, porém, não conclui o curso. A partir de 1848, passa a viver do jornalismo e a freqüentar a boêmia. Quando completa 21 anos, rapta Patrícia Emília e vai viver com ela na cidade do Porto. Logo depois é acusado e preso por bigamia. Depois de conseguir a liberdade, Camilo tem alguns amores passageiros até encontrar, por volta de 1824, Ana Plácido, a " mulher de sua vida ". Essa nova relação amorosa, no entanto, não é nada tranqüila, uma vez que Ana é casada com Pinheiro Alves, um rico comerciante local. Casou-se, pela primeira vez, aos 16 anos, com Joaquina Pereira, de 15 anos, que abandonou. Seguiu para o Porto, onde se tornou estudante de Medicina. Em 1850, conheceu Ana Plácido, o grande amor de sua vida, que se casou com Manuel Pinheiro Alves, por arranjo de família. Deprimido, ingressou num seminário, onde vive um caso amoroso com uma freira. Nesse meio tempo, publicou sua primeira novela, Anatema (1851).Em 1858, depois de passaruma temporada nômade, completamente ao sabor de emoções, retomou o contato com Ana Plácido, então mãe de um garoto. No mesmo ano, os dois passam a viver juntos para serem presos dois anos depois, como adúlteros. Durante a prisão - uma ano e 15 dias -, escreveu Amor de Perdição.
Para manter a família, Camilo trabalhou demais nas atividades literárias, isto em um tempo que se publicava folhetins (que seriam muito semelhantes hoje aos capítulos televisivos das novelas atuais)_ é visual na enormidade e variedade dos trabalhos de Camilo, que demonstram muito bem o anterior dito. Famoso escritor em sua terra e tempo; em muitas de suas obras nota-se o erudito, porém em outras o gosto popular e a trama folhetinesca recebem notório acento (muitas delas feitas apressadamente sem qualquer outro interesse que não o financeiro ). O excesso de trabalho, as dificuldades financeiras, os problemas domésticos e a doença (sífilis) que o tornou cego, levaram-no ao suicídio, com tiro de revólver em 1890.



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