Chove?
Nenhuma chuva cai...
Então onde é
que eu sinto um dia
Em que o
ruído da chuva atrai
A minha
inútil agonia?
Onde é que
chove, que eu o ouço?
Onde é que é
triste, ó claro céu?
eu quero
sorrir-te, e não posso,
Ó céu azul,
chamar-te de meu...
E o escuro
ruído da chuva
É constante
em meu pensamento.
Meu ser é a
invisível curva
Traçada pelo
som do vento...
E eis que
ante o sol e o azul do dia,
Como se a
hora me estorvasse,
Eu sofro...
E a luz e a sua alegria
Cai aos meus
pés como um disfarce.
Ah, na minha
alma sempre chove.
Há sempre
escuro dentro de mim.
Se escuto,
alguém dentro de mim ouve
A chuva,
como a voz de um fim...
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