Hoje
confundimos pessoa, indivíduo, personalismo e individualismo. Nossa cultura
está marcada pela supremacia do individualismo, em detrimento do altruísmo e do
personalismo. O outro, o próximo, o semelhante, o irmão, o diferente, o
necessitado são colocados em segundo lugar e até descartados. O individualismo
globalizado se expressa na absolutização do ter, do poder e do prazer. Os
outros são perdedores, descartáveis, sobrantes, excluídos. Vejamos alguns
aspectos do individualismo hoje.
8. O egoísmo.
A centralização de si, o egocentrismo é um dos piores recalques da humanidade. Quando socializado, o egoísmo tem o nome de lucro, sucesso, consumismo, livre escolha. O que vem primeiro são as diversões, a curtição, o imediato, a estética, a dimensão lúdica da vida. O importante é o agora, o espetáculo, as distrações, o corpo.
O egoísmo globalizado gera povos da opulência e povos da indigência, alarga as desigualdades entre ricos e pobres, o império do mercado e a iniquidade social. O egoísmo é o caminho do abismo.
1. A
arbitrariedade.
O
individualismo se manifesta na arbitrariedade que é uma atitude de poder, de
julgamento, de superioridade, de centralidade, de dominação. Quando a
arbitrariedade significa desobediência, rebeldia, orgulho, entram em crise
valores éticos, religiosos, sociais e a justificação dos interesses pessoais,
caem as instituições, a objetividade, o bom senso e o respeito pela verdade.
2. O bem
material.
A pessoa
individualista desvaloriza o bem comum, a justiça social, a compaixão. O
dinheiro, a ambição, a ganância, o lucro é o que interessa. O ter mais vence o
ser mais. Cresce a indiferença pelo outro. A competição, a corrupção, a
concentração dos bens aumenta a desigualdade social. Quem cai no
individualismo, torna-se insensível, cego, escravo de cálculos e ambições. Não
se pergunta se os outros estão bem e não se interessa em ser bom para os
outros.
3. A
satisfação erótica.
O erotismo é
filho legítimo do egoísmo individualista, do amor desordenado de si mesmo, do
prazer imediato e sem compromisso, que hoje se caracteriza pela orgasmomania e
orgasmolatria, balbúrdia sexual. O machismo tem muito de egoísmo e erotismo.
Acontece no erotismo a centralização do ego e a subjugação do outro, afirmação
de si e a negação do outro. A espiral do erotismo abre as portas ao alcoolismo,
às drogas e ao vazio existencial.
4. A
legitimação dos desejos.
O
consumismo, através da propaganda, trabalha com os desejos. Ora cria desejos,
ora os aguça. Somos escravos de desejos desordenados. O mercado excita os
desejos das crianças, jovens e adultos e os legitima como felicidade,
bem-estar, autorrealização e autoprojeção. Promete mundos maravilhosos,
messiânicos, efêmeros e eficazes. A vida é vivida como um espetáculo, uma
satisfação de desejos e sensações, e curtições.
5. A
imposição dos direitos individuais.
Eu quero, eu
sei, eu desejo, eu tenho direito, eu decido, eu mando. É a defesa arbitrária de
direitos individuais sem compromisso ético, religioso, jurídico, social. Não
podemos ser prisioneiros das modas do momento e ferir a verdade, o bem, a
justiça defendendo direitos individuais de modo arbitrário como por exemplo, o
aborto, a eutanásia, a clonagem etc. quem quer ser o único produtor de si mesmo
acaba degradando-se.
6. A
autossuficiência.
Consiste em
viver sem Deus, sem mandamentos, sem a família, sem o matrimônio e sem a
comunhão com os outros, sem os valores objetivos. É a indiferença pelos outros,
pelas instituições, pelas normas, num narcisismo sem limites. O autossuficiente
é folgado, agressivo, independente, onipotente com grande risco de tornar-se
delinquente.
7. A
independência.
O
individualismo é egolatria, autonomia, solidão, rebeldia. Os conflitos da
independência começam em casa, no namoro, na escola e no estilo de vida
liberal, independente, permissivo. A pessoa pautada pela independência, assume
atitudes de arrogância, arbitrariedade, indiferença, antipatia e agressividade.
Chega a ser antissocial e contestadora das realidades objetivas da vida.
8. O egoísmo.
A centralização de si, o egocentrismo é um dos piores recalques da humanidade. Quando socializado, o egoísmo tem o nome de lucro, sucesso, consumismo, livre escolha. O que vem primeiro são as diversões, a curtição, o imediato, a estética, a dimensão lúdica da vida. O importante é o agora, o espetáculo, as distrações, o corpo.
O egoísmo globalizado gera povos da opulência e povos da indigência, alarga as desigualdades entre ricos e pobres, o império do mercado e a iniquidade social. O egoísmo é o caminho do abismo.
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