A dança dos
encéfalos acesos
Começa. A
carne é fogo. A alma arde. A espaços
As cabeças,
as mãos, os pés e os braços
Tombara,
cedendo à ação de ignotos pesos!
É então que
a vaga dos instintos presos
— Mãe de
esterilidades e cansaços —
Atira os
pensamentos mais devassos
Contra os
ossos cranianos indefesos.
Subitamente
a cerebral coréa
Pára. O
cosmos sintético da Ideia
Surge.
Emoções extraordinárias sinto...
Arranco do
meu crânio as nebulosas.
E acho um
feixe de forças prodigiosas
Sustentando
dois monstros: a alma e o instinto!
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